terça-feira, 16 de novembro de 2010

Coisas do sexo

O universo entre quatro paredes é mesmo único e capaz de reunir histórias fantásticas. Depois de certa idade, então, em que vamos perdendo filtros, falar sobre o assunto é comum e rende muitas risadas obviamente. Esse caso aqui é real e foi contado por um amigo, que ouviu do amigo de um amigo. Sujeito conheceu a moça na balada, rolou atração e acabaram a noite no motel. Na hora da transa, ela pediu que o cara a xingasse. E assim ele fez.
- Vai sua isso, sua aquilo, vai sua aquilo outro.
E ela pedindo:
- Me xinga.
Já cansado e sem repertório, o camarada não encontrava adjetivo xulo que pudesse satisfazer a parceira e, não querendo repetir nenhuma palavra, teve a brilhante ideia de soltar:
- Vai sua nariguda.
Sentindo-se ofendida, ela soltou na hora:
Aí não. Nariguda não.
E o clima esfriou na hora. Porque ela era mesmo nariguda e, escutar a verdade, assim nua e crua, especialmente na hora do sexo, é brochante. Só fico pensando na sorte de palavrões que o cara soltou e que foram assimilados e encarados pela tal nariguda de boa...
Agora, vai entender esse bagulho...
E lembrei agora de outras duas histórias, envolvendo reações masculinas na hora H. Tenho uma amiga que ficou assustadíssima com um ex-namorado, que depois do sexo caía no choro. No começo, ela ficou preocupada, achando que tinha feito alguma coisa pro cara e quase entrou em paranóia.
- Depois, ele me disse que era assim mesmo e eu deixei pra lá. Me acostumei. Hoje é até engraçado, conta.
E uma outra, que saía com um que, enquanto gozava, dizia:
- Vou te matar, quero te matar.
- E sabe o mais louco? Quando acabava, ele fazia cafuné e dizia que me amava.
Pois é. Melhor não tentar entender mesmo.
--