domingo, 31 de outubro de 2010

Fuga

Tive um surto no começo da semana. Mas um surto daqueles, de não querer ver ninguém, falar com ninguém. Filha tava na casa do pai, última semana de férias, peguei uma mala, enfiei umas roupas e fui pra Piracicaba. Casa do amigo do amigo. Não levei note, não fui na lan house e só avisei na rodoviária pro moço que eu estava indo. Precisava respirar, sabe? Colocar a cabeça no lugar, ficar em silêncio, me ouvir. Ele ficou puto, obviamente. Me ligou todos os dias, querendo saber o que estava rolando.
- Eu não sei, não tenho respostas. Quando eu encontrar te ligo.
Cheguei sexta e ainda não conversamos direito. E sinceramente? Não sei nem se quero ter a tal conversa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Putz. também sou um pouco assim. bem vinda ao time!

.ailton. disse...

!

T disse...

Colega, saudade voce tambem.
Sobre esses dois ultimos posts, as borboletas voam, mas elas nao nos levam em suas asas. No fim do dia, o que importa é que o cara vai te levantar quando você precisar, cuidar de você, que vai te fazer rir o dia inteiro ou que vai deixar você cuidar dele se é disso que você gosta às vezes.
Eu escrevi um post ha algum tempo sobre a diferenca entre o que nós mulheres pensamos que queremos e o que realmente queremos. Você pode pensar que quer as borboletas, mas você realmente quer o vazio que fica depois que elas vão embora com a mesma rapidez com que vieram?